segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Justiça fecha cerâmica municipal e pode afastar prefeito de Plácido

Uma comissão de inquérito, composta de quatro vereadores começa a apurar as denúncias contra o prefeito Paulinho Almeida nesta segunda-feira.
Luciano Tavares, para Agência ContilNet
Paulinho Almeida (PT), prefeito de Plácido de Castro
Paulinho Almeida (PT), prefeito de Plácido de Castro

O prefeito de Plácido de Castro, Paulinho Almeida (PT) pode ser afastado do cargo por improbidade administrativa. É o que prevê um requerimento da vereadora Socorro (PSD), que pede a apuração de possíveis irregularidades no empréstimo de noventa mil tijolos, da uma cerâmica municipal, que foi criada pela prefeitura sem autorização da Câmara de Vereadores, outra razão do pedido de afastamento do petista.

Os tijolos teriam sido doados pelo prefeito a um empresário da cidade. Segundo ainda a parlamentar, a prefeitura teria construído os banheiros e as fossas de vinte casas, ainda não entregues a comunidade, com os tijolos da cerâmica, outro erro, já que o convênio com o governo federal, no valor de mais de quatrocentos mil reais inclui a aquisição de todo material.

“É outro absurdo da prefeitura. As casas foram construídas há mais de um ano, mas ainda não foram entregues”, diz a vereadora Socorro.

“Há forte suspeitas de que a olaria tenha sido montada para servir a interesses políticos, já que há indícios de que ela tenha servido como suporte de campanha, na compra de votos, segundo denúncia de populares”, informa o vereador Charqueiro (PMDB).

Por conta dessas possíveis irregularidades, a Justiça fechou a olaria a pedido do Ministério Público Estadual. Uma comissão de inquérito, composta de quatro vereadores começa a apurar as denúncias nesta segunda-feira. A comissão tem vinte dias para trabalhar o caso.

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