sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Uma nova politíca de uma nova geração


Reunião da JPT

O Brasil vive um momento desafiador. Ao mesmo tempo em que é palco de conquistas sociais reconhecida pelo mundo, possui a maior geração de jovens de sua história: somos aproximadamente 60 milhões de brasileiros, com idade entre 15 e 29 anos.
Por muito tempo, ao se falar de juventude, era comum o recurso ao saudosismo. Em oposição aos engajados da “geração de 68”, a nova geração de jovens seria apática, despolitizada e quando muito teria tido seu último suspiro político nas mobilizações estudantis do Fora Collor. Desconstituía-se, assim, não só a memória de ações reais de toda uma década, como a própria ideia de participação, organização e ação coletiva contemporânea.
A Geração Coca-Cola, cujos heróis “morreram de overdose” e perguntou “Que país é esse?”, lutou e participou ativamente das mudanças políticas dos anos seguintes. Nas eleições, votou em sua maioria pela mudança em 2002 e por sua continuidade em 2006 e 2010. De estatística das desigualdades sociais nas décadas perdidas passaram a ser alcançados pelas políticas sociais e pelo crescimento econômico dos últimos anos.
A estabilidade democrática e as novas tecnologias potencializaram novas formas de participação da juventude. Conectada ao mundo a partir da internet, percebemos nas redes sociais, na ação comunitária ou nas marchas libertárias dos últimos meses, uma atuação coletiva cada vez mais diversificada.
Batalhando no trabalho e nos estudos, a atual geração de jovens é otimista em relação ao país, mas quer muito mais. Vivendo uma fase da vida em que o indivíduo processa de maneira intensa seus conflitos, decisões e sua inserção na vida social, os jovens estão cada vez mais atraídos por novas bandeiras.
Parte importante desta juventude já não se enxerga no jeito “tradicional” de fazer política. Contando com poucos representantes nos espaços de poder e atenta às denúncias de corrupção, deseja mais do que ações pontuais contra malfeitos com a coisa pública. O anseio é por mudanças mais profundas.
Entre os próprios partidos políticos, são poucos os que levam o tema juventude a sério. Quando não são tratados como meros tarefeiros, a visão dominante e instrumental encara a juventude como “celeiro de quadros”, a serem formados para o futuro. A compreensão do jovem como sujeito político do presente, capaz de participar da renovação do projeto político dos partidos, permanece como um grande desafio.
Querendo ou não, os partidos políticos serão chamados a fazer esse debate nos próximos anos. Nas próximas disputas eleitorais, a mera estratégia de comparar os governos petistas com os governos tucanos, apesar de importante, não será suficiente. Aos jovens será fundamental que os partidos apresentem uma agenda de conquistas e mudanças para o futuro, já que muitos pela idade não vivenciaram com tanta nitidez o contraste entre um e outro modo de governar.
Ao ser fundado, o PT promoveu um grande encontro entre a geração de jovens que lutou contra a ditadura e a jovem classe operária presente nas mobilizações da década de 1970 e 1980. É hora do PT surpreender mais uma vez, apostando nas suas novas gerações e na afirmação de um projeto democrático e popular que ganhe corações e mentes da juventude.
A juventude 13 de Tarauacá, representada pela JPT, preocupada com as políticas pública para juventude, está mobilizando jovens que se identificam com a nossa luta e propor uma agenda de debates. As principais conquistas sociais e politica do Brasil e do mundo contaram com apoio da juventude. Em Tarauacá não é diferente, nossos jovens precisam está antenado com seu presente, mais com olhar pra o futuro. A JPT tem realizados ações importantes nas comunidades rurais e serão complementadas com ações que envolva jovens de vários setores na faixa etária de 15 a 29 anos de idade.
Cumprindo uma agenda nacional, dia 30 deste mês será realizado nosso Congresso Estadual da JPT em Rio Branco, estão garantido a participação de 10 jovens petistas de Tarauacá.

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