terça-feira, 27 de março de 2012

Quando a Juventude entra na POLÍTICA.

 
Confiamos na sua rebeldia e na sua capacidade de contribuir para alterar a correlação de forças na sociedade Tarauacaense
Aos lutadores e lutadoras do povo que batalham cotidianamente para construir uma sociedade justa e igualitária, a história das lutas sociais proporciona uma lição fundamental: sem a mobilização massiva da juventude não é possível viabilizar mudanças estruturais na sociedade.


Quando a juventude se depara com instabilidades econômicas e mazelas sociais ameaçando o seu futuro, impulsiona movimentos e lutas contestatórias.

Esse espectro revolucionário da Juventude estar aterrorizando alguns colegas que se dizem liderança partidaria e que influenciaram na política local, em pleno século 21, podemos afirmar que se esgotou o ciclo de crescimento de pessoas que pensam apenas no seu próprio bolso, agora e a vez da classe trabalhadora.

Assim, não foi por acaso as recentes mobilizações protagonizadas pela juventude na chamada primavera árabe, na luta pela educação no Chile, nas manifestações dos indignados na Espanha, nas revoltas espontâneas dos jovens ingleses, nas paléstras e Plenárias aqui em Tarauacá

Um quadro como esse colocará imensos desafios para a juventude e para o conjunto da classe trabalhadora brasileira, que no momento encontra-se dispersa e sem projeto político na nossa cidade.

É sabido por todos que a juventude Tarauacaense segue sendo exterminada e valorizada apenas no periodo eleitoral e não tem perspectiva de futuro.

De fato, políticas públicas são importantes, mas são também insuficientes, pois o que pode mudar as condições de vida da juventude Tarauacaense é um conjunto de reformas política e estrutural na sociedade.

Dessa forma, as lutas da juventude assumem uma posição de classe social proletária e identifica o seu futuro com o destino das lutas de seu povo.

Nessa perspectiva a juventude não é um conceito abstrato separado da classe trabalhadora, mas parte fundamental da força social da classe trabalhadora do campo e da cidade, reivindicando o mesmo projeto político.

A juventude brasileira está diante de um conjunto de contradições sociais que ameaçam sua própria existência. As lutas sociais são construídas em função dessas contradições. Portanto, há um espaço enorme para avançarmos na organização da juventude.

 Confiamos na sua rebeldia e na sua capacidade de contribuir para alterar a correlação de forças na sociedade Tarauacaense.

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